❝
Eu não saberia sorrir como ela. Ninguém saberia sorrir como aquela menina sentada no canto da sala em silêncio. Ria sozinha, em silêncio, como quem ri para a simplicidade do vento. Ela ria ao vento. Lia umas frases de uns livros que carregava sempre com força embaixo do braço e ria. Sorria. Com os olhos apertadinhos, os dentes branquinhos e a mão passando pelo cabelo, ria e se divertia sabe-se lá com o quê. Olhar para ela era como olhar um lindo quadro que parece nos sorrir também. Mas ela, aquela menina, era real. Ela era mais uma daquelas pessoas que todo mundo se pergunta: que diabos de felicidade existe por trás daquele sorriso?